terça-feira, 24 de novembro de 2015

Foto: Rio Doce em Colatina recebe o impacto da lama decorrente do rompimento da barragem da Samarco

O rio destruído por um “tsunami de barro” no coração da América do Sul chega ao oceano.

Foto: Ponte sobre o Rio Doce em Colatina - ES

Águas turvas fazem trazem cenário diferente e destruição ao Rio Doce. Uma avalanche de lama e resíduos de mineiros romperam com uma barragem em Mariana - MG, este mês e atingiu o Oceano Atlântico, em meio a preocupações de causar poluição grave.


No total, foram 55 milhões de metros cúbicos de lama e resíduos de minério de ferro que foi liberada de uma só vez, pela ruptura do dique em 5 de novembro, no estado de Minas Gerais.

O "tsunami de barro" arrasou um vilarejo perto da cidade de Mariana, matando 12 pessoas e outras 12 ainda estão desaparecidas, de acordo com o último balanço dos bombeiros.

Desde então, o material marrom, viscoso, acumulado pela mina de propriedade da mineradora Samarco (de propriedade da Vale no Brasil e anglo-australiana BHP Billiton) chegou a bacia do rio Doce e se move por ele por mais de 500 quilômetros para o oceano.